Ouro Preto é bem diferente do que dizem os historiadores oficiais.



Queridos leitores. Estive em Ouro Preto na companhia agradabilíssima de dois mineiros da gema, Marco Lima e Thiago Bezerra Prado Coimbra, ambos apaixonados por história e advogados militantes. Recomendamos o passeio e a não leitura de dados oficiais sobre a chamada Inconfidência Mineira, pois tais escritos colocam escravocratas como proclamadores da liberdade - igualdade e fraternidade, frase cunhada pelos iluministas seis anos após o desconhecido e insignificante episódio do suposto enforcamento do digníssimo senhor Joaquim José da Silva Xavier, um alferes (tenente) de cabelos curtos que jamais poderia liderar magistrados, tenentes-coroneis ou intelectuais de envergadura comprovada como os ilustres letrados Thomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa e Alvarenga Peixoto, poetas e pensadores de primeira grandeza. Foi talvez o bode espiatório de um golpe de estado fracassado por ter sido abortado em tempo rápido e que teria sido enforcado exatamente por ser o menos poderoso dos demais companheiros. O nosso respeito aos que protestaram contra os desmandos da coroa portuguesa com a cobrança do chamado Quinto, (20%) de carga tributária e o nosso mais profundo desprezo aos governos atuais que cobram o dobro do que cobrava a coroa portuguesa dos seus colonizados.
Ouro Preto é uma cidade linda e com um povo educado, que fala baixo. Lá não têm poluição sonora como vemos nas cidades paulistas. As ruas são mais silenciosas, sem essas aporrinholas de automóveis com alto falantes fazendo propaganda o tempo todo.
Ouro Preto, cidade gostosa.

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